Quem ai já se cagou na rua? Ou teve que cagar fora de casa?
Falando nisso, cagar é uma das coisas que a humanidade ignora. Isso e a morte.
Isso acontece o tempo todo, mas nunca queremos pensar nisso. Ninguém imagina que aquela pessoa faz isso.
Mulher melancia por exemplo...bundão né? Gostosa...mas já parou para pensar o estrago que aquilo faz? É quase uma indústria fecal.
Não sei vocês, mas eu gosto de cagar. É uma necessidade humana que se pudéssemos não faríamos, mas quem disse que não pode ser prazerosa?
Afinal, que melhor lugar para ler do que no trono? Seja um jornal, um livro, uma revista, um gibi. Um dia ainda pretendo criar minha própria Cocôteca, com os mais variados materiais de leitura para a hora real.
Você ainda pode fazer outras coisas, como quem sabe jogar um game em um portátil, ou tweetar do celular, ou mesmo acessar a net com um netbook e ler o blackkwolfs blog (ca$$hin!)
Ou mesmo apenas sentar e pensar na vida, refletir. As possibilidades são infinitas.
Quem ai já teve que cagar na casa da namorada(o) logo no comecinho do namoro?
Vai lá almoçar na casa dos sogros, come aquela feijoada que a sogra fez e você come com prazer só pra agradar e de repente sente o urubu beliscar a cueca? Você corre pro banheiro, a toupeira querendo sair da toca e faz aquele estrago. Ai na hora de sumir com a prova do crime descobre que a descarga é fraca. As pessoas vão ficar do lado de fora se perguntando "Por que ele esta apertando a descarga tantas vezes? Será que esta jogando a maconha pela privada?"
Para algumas pessoas, o ato de defecar só é possível em casa. Para muitos, cagar fora de casa é um desafio. Conheço pessoas que ficam entupidas durante dias sem conseguir fazer nada no banheiro. Viram uma bomba prestes a explodir se apertar demais a barriga delas.
Mas pior de tudo é se cagar na rua. Uma vez inventei de comer batata frita na rua, e quase não chego em casa limpo. Foi a viagem mais torturante da minha vida. Bem, talvez não, mas foi a mais tensa. Eu suava frio e rezava para o deus das pregas que me desse forças para agüentar. Cada curva do ônibus, cada lombada, era uma afrouxada que permitia a toupeira sair da toca. O pior mesmo é quando já esta na porta da sua casa, e parece que o seu fiofó sabe que chegou em casa e não precisa mais lutar.
Mas nem todo mundo tem a minha sorte. Tenho uma amiga que já se cagou indo trabalhar. Imagina você no seu trabalho, fazendo suas atividades rotineiras e de repente toca o celular. Você atende e é a sua namorada (o) chorando, desesperada, dizendo que se cagou indo para o trabalho. Qual seria a sua reação? Como consolar a pessoa numa situação dessas?
Por isso, ficam aqui algumas dicas para quando acontecer isso com você:
1 - Fingir estar bêbado
Como diz o ditado: "O que é um peido para quem esta cagado?" Se já esta na merda (literalmente) finja-se de bêbado. Passe no primeiro boteco que ver, peça umas duas ou três doses de 51 pura e vire, pra dar aquele bafo. Passe um pouco na orelha e no pescoço pra dar aquele perfume e pronto! As pessoas a sua volta vão dizer "Olha lá, o bêbado, se cagou todo! Isso que dar ficar bebendo".
2 - Fingir ser um escocês (só funciona se tiver uma blusa).
Tire a calça e use o que restou dela para se limpar. Pegue a sua blusa e amarre na cintura e finja ser um escocês usando kilt em ferias no brasil.
3 - Fingir ser maluco
Pessoas malucas têm desconto na vida. Se cagou todo? Arrie as calças, passe merda na cara e saia gritando na rua. As pessoas vão dizer "Ah tá cagado mas é um maluco! Malucos vivem cagados!"
4 - Peça ajuda.
Se você se cagou, ligue para aquela pessoa que sabe que vai zoar pouco e peça pra ela ir te buscar com uma roupa limpa. Mas escolha bem, afinal essa pessoa vai te zoar para o resto da vida.
5 - Corra para um Shopping.
Sempre existe a possibilidade de se limpar e lavar a calça na pia do banheiro do shopping. Algumas pessoas vão reparar, reclamar, rir, mas esse é o menor dos seus problemas. Claro que não da pra secar completamente a calça naquelas maquinas de secar as mãos, mas é melhor andar com a calça molhada e pensarem que se mijou todo do que saberem a verdade.
E você? Já se cagou? Deixe ai nos comentários seus relatos.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Dicas, cagadas e situações dificeis
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cotidiano
domingo, 27 de novembro de 2011
Quem é o mestre? Chuck Norris é que não é...
Se Bruce Lee estivesse vivo, hoje ele estaria completando 71 anos. Me pergunto o que ele estaria fazendo e o que ja teria feito. Vários filmes? Se tornado um consagrado diretor? Teria milhares de alunos pelo mundo? Não há como saber. Infelizmente o mestre morreu cedo, aos 32 anos.
Revendo recentemente seus filmes, não há duvidas: Ele era um mestre. Algumas pessoas ainda comparam ele com Jackie Chan ou Jet Li, mas isso é uma grande besteira. Seus filmes ficaram marcados na historia do cinema e das artes marciais.
As pessoas falam do Chuck Norris, mas esquecem que Bruce Lee limpou o chão com ele:
Caralhooooo! O Cara arrancou os pêlos do peito do Chuck Norris! Quem é o mestre? QUEM É O MESTRE? (Quem viveu os anos 80 sabe do que estou falando...)
Para mais informações, acessem a página da Wikipedia, sua pagina no IMDB ou a Bruce lee Foundation
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Filmes
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Apocalipse Z - O Princípio do Fim
Ok, eu sou suspeito para recomendar algo que envolva zumbis no meio, afinal adoro o tema.
Recentemente terminei de ler "Apocalipse Z: O Princípio do Fim" da editora Planeta.
Escrito por Manel Loureiro, o livro narra a historia de um jovem advogado, uma pessoa como eu e você, que perdeu recentemente sua esposa e entra em depressão. Um psicólogo recomenda que ele escreva em um blog como forma de tratamento.
Tudo vai seguindo sua rotina normalmente, até que um acidente em um país começa a chamar a atenção. Passamos então a acompanhar esse acidente atráves do blog que o advogado escreve. E o que era apenas um simples acidente isolado se espalha pelo mundo. Em pouco tempo criaturas estranhas que não morrem estão atacando as pessoas.
O governo não sabe como reagir. O exército vai para as ruas. E em pouco tempo o caos reina. Zumbis estão por todos os lados, a humanidade já era.
E esse advogado, junto com seu gato, tentam sobreviver a esse verdadeiro apocalipse de mortos-vivos.
Apesar de saber do que se trata o livro, é legal ir acompanhando como o vírus se espalha pelo mundo e como em pouco tempo, a sociedade como conhecemos cai em ruínas.
A leitura é do tipo que prende e você não quer parar de ler. O tempo todo passa aquela sensação de incômodo, já que, apesar da situação incrível, isso tudo pode realmente acontecer. Vai acontecer! Esteja preparado.
Zumbis estão em alta hoje em dia. Após a epidemia de livros sobre vampiros, é legal ver os zumbis ganhando espaço na literatura. Já temos ai o Guia de Sobrevivência, Guerra Mundial Z, Orgulho e Preconceito Zumbi (eu tenho que ler essa mistura bizarra) Sangue Quente (Zumbi emo?) entre outros.
É uma leitura mais que recomendado. Já estou com a continuação do livro, "Apocalipse Z - Os Dias Escuros" e em breve começarei a ler.
Quando terminar posto a resenha aqui.
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Livros
domingo, 23 de outubro de 2011
Crítica: Gigantes de Aço
Gigantes de Aço (Real Steal, 2011) é uma mistura de Rocky - Um lutador, Falcão - O Campeão dos Campeões, Transformers e Medabots.
No filme, Charlie Kenton (Hugh Jackman) é um ex-boxeador que já foi famoso no passado, mas que hoje tenta sobreviver em um futuro em que os boxeadores humanos foram substituídos por lutadores robôs humanóides controlados por humanos, o que permite lutas muito mais violentas mas politicamente incorretas.
Charlie é informado então que sua ex-namorada faleceu e terá que cuidar de seu filho, Max (Dakota Goyo) de 11 anos, que ele nunca chegou a conhecer.
Depois de mais uma derrota humilhante nos ringues, Charlie e seu filho param em um ferro velho para procurar peças para tentar montar um novo lutador com a ajuda de Bailey Tallet (Evangeline Lilly), filha do ex-treinador de Charlie.
Max acaba encontrando um velho robô abandonado, de nome Atom. Com esse novo robô, eles vão lutando, primeiro no meio underground das lutas, até chegarem ao campeonato mundial e desafiarem o poderoso e invicto Zeus, que foi projetado pelo japonês Tak Mashido (Karl Yune) e empresariado por Farra Lemcova (Olga Fonda), que praticamente é dona do campeonato mundial de robôs.
A historia é a mais clichê possível, que lembra muito os filmes anos 80.
Superação no esporte em que o boxeador sai do gueto e chega até o campeonato mundial desafiando o campeão? Rocky Balboa, um beijo!
Relacionamento entre pai e filho, com um pai ausente que precisa lidar com seu filho, e aos poucos ambos passam a se dar bem? Falcão, o campeão dos campeões mandou lembranças.
O próprio Atom é o Rocky Balboa em pessoa, só faltou ele gritar "ADRIIIIAAAAM" no final da luta.
Mas isso não tira o mérito do filme. Muito pelo contrário. O filme o tempo todo passa aquela sensação de nostalgia. As lutas são empolgantes, nada como ver robôs se socando na tela grande.
Enfim, um bom filme. Não vai marcar sua vida nem nada, mas vai divertir bastante. Recomendo.
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Filmes
sábado, 15 de outubro de 2011
Nerds, quadrinhos e os malditos otakus
A Festcomix é um dos maiores eventos sobre quadrinhos de São Paulo. Além da venda de quadrinhos com preços bacanas e super descontos, esse ano tivemos vários eventos como a presença de Mike Deodato, desfiles de Cosplay entre outras coisas.
A forte chuva que caiu em São Paulo não impediu os nerds de saírem da toca para consumir quadrinhos. E para piorar a situação, ao chegar no local do evento dei de cara com uma fila gigante.
Se fila já é algo ruim, imagine embaixo de uma chuva forte e constante. E se tem algo pior que um nerd, é um nerd fedido. Vários gordos fedendo a cachorro molhado na fila. Eu não poderia estar em companhia mais "agradável"
Quando finalmente consegui entrar, o lugar estava entupido de gente. Era possível ver pessoas de todos os tipos. Colecionadores de quadrinhos, pais levando seus pobres filhos, vestido de Homem-Aranha para conhecer esse mundo bizarro, caras que a última vez que viram uma vagina ao vivo foi quando nasceram, gordos, muitos gordos usando camisetas com símbolos de super-heróis, otakus, algumas poucas mulheres bonitas, muitas mulheres feias, enfim, tinha de tudo. Até um anão vi ali no meio.
Cosplayer de Batman fudido, só teve dinheiro para o capuz
Acho que na próxima vou levar meu sobrinho. Crianças podem ser úteis em um local desses. Vi um pai que treinou bem seu filho. Ele mandava o garoto procurar por alguma revista específica, e o garoto saía engatinhando, entrando no meio do povo por debaixo das pernas e procurando a revista. Quando achava, voltava pro pai. Torci pra ver ele dar um biscoito para o garoto, seria engraçado. Bom menino. Será que ele se chamava Bingo?
Entre os vários convidados, o mais relevante era Mike Deodato Jr, desenhista brasileiro que faz muito sucesso lá fora. Ele estava em uma tarde de autógrafos, e eu claro, garanti o meu.
A exposição de estátuas e action figures foi de deixar qualquer pobre fudido revoltado por não ter nascido rico. Só passei vontade ali.
Estatua de Sucker Punch que fiquei babando...
Estava rolando também um campeonato de games, mas como nunca joguei esses novos jogos, passei longe.
Mas uma coisa que estragou o evento, na minha opinião de merda, foram os otakus. Tudo bem que os mangás estão ai, são um sucesso de vendas e seria burrice não venderem, mas achei desnecessário colocar atrações como musica K-pop (ou pop Coreano) com um grupo de dança chamado "Keiongaku!", formado por três garotas que até onde vi são menores de idade, imitando seus ídolos coreanos com coreografias mal feitas. Mas claro, ninguém ligou pra isso, afinal eram meninas de shortinho, e para boa parte dos presentes ali a última vez que viram uma vagina ao vivo foi quando nasceram. Os nerds e tarados pedófilos foram à loucura.
E a galera vai a loucura...ou não!
Por conta da Yamato (droga! Achei que estava livre dela) tivemos um concurso de cosplays. Sério, ninguém aguenta mais cosplays de anime. Ninguém aguenta animadores de palco fazendo gincanas idiotas ou chamando os otakus para "dublar" seus cosplayers. Se eu quero ver isso vou em um evento de anime.
"Ah deixa de ser chato, se não gosta é só não ver"
E eu não vi. Mas era impossível não ouvir garotos espinhentos com aqueles sobretudos da Akatsuki comprados na Liberdade, gritando que vão matar o Naruto!
E não entendo esse lance de plaquinhas. Otakus não podem ver um retângulo branco que já escrevem alguma merda e saem tentando chamar a atenção. Pobres forever alone. Tinha até Muppy, a bebida preferida entre os otakus.
Para ter noção de como eles só atrapalham, enquanto as pessoas pegavam as revistas em pilhas e meio que deixavam em ordem, os otakus jogavam tudo no chão, fazendo aquela zona. Confesso que foi divertido ver eles ali no chão, na pilha de mangás, como mendigos fuçando o lixo, procurando por Naruto ou Bleach.
O terrivel Motoqueiro Fantasma anão!
Já os cosplays de super-heróis estavam maneiros. Alguns toscos, outros bem feitos, mas foi algo diferente de se ver.
O evento no final foi bom. Mas espero que no ano que vem eles façam algo mais voltado para o público que curte quadrinhos, e deixe os mangás para os Anime Friends da vida.
A forte chuva que caiu em São Paulo não impediu os nerds de saírem da toca para consumir quadrinhos. E para piorar a situação, ao chegar no local do evento dei de cara com uma fila gigante.
Se fila já é algo ruim, imagine embaixo de uma chuva forte e constante. E se tem algo pior que um nerd, é um nerd fedido. Vários gordos fedendo a cachorro molhado na fila. Eu não poderia estar em companhia mais "agradável"
Quando finalmente consegui entrar, o lugar estava entupido de gente. Era possível ver pessoas de todos os tipos. Colecionadores de quadrinhos, pais levando seus pobres filhos, vestido de Homem-Aranha para conhecer esse mundo bizarro, caras que a última vez que viram uma vagina ao vivo foi quando nasceram, gordos, muitos gordos usando camisetas com símbolos de super-heróis, otakus, algumas poucas mulheres bonitas, muitas mulheres feias, enfim, tinha de tudo. Até um anão vi ali no meio.
Cosplayer de Batman fudido, só teve dinheiro para o capuz
Acho que na próxima vou levar meu sobrinho. Crianças podem ser úteis em um local desses. Vi um pai que treinou bem seu filho. Ele mandava o garoto procurar por alguma revista específica, e o garoto saía engatinhando, entrando no meio do povo por debaixo das pernas e procurando a revista. Quando achava, voltava pro pai. Torci pra ver ele dar um biscoito para o garoto, seria engraçado. Bom menino. Será que ele se chamava Bingo?
Entre os vários convidados, o mais relevante era Mike Deodato Jr, desenhista brasileiro que faz muito sucesso lá fora. Ele estava em uma tarde de autógrafos, e eu claro, garanti o meu.
A exposição de estátuas e action figures foi de deixar qualquer pobre fudido revoltado por não ter nascido rico. Só passei vontade ali.
Estatua de Sucker Punch que fiquei babando...
Estava rolando também um campeonato de games, mas como nunca joguei esses novos jogos, passei longe.
Mas uma coisa que estragou o evento, na minha opinião de merda, foram os otakus. Tudo bem que os mangás estão ai, são um sucesso de vendas e seria burrice não venderem, mas achei desnecessário colocar atrações como musica K-pop (ou pop Coreano) com um grupo de dança chamado "Keiongaku!", formado por três garotas que até onde vi são menores de idade, imitando seus ídolos coreanos com coreografias mal feitas. Mas claro, ninguém ligou pra isso, afinal eram meninas de shortinho, e para boa parte dos presentes ali a última vez que viram uma vagina ao vivo foi quando nasceram. Os nerds e tarados pedófilos foram à loucura.
E a galera vai a loucura...ou não!
Por conta da Yamato (droga! Achei que estava livre dela) tivemos um concurso de cosplays. Sério, ninguém aguenta mais cosplays de anime. Ninguém aguenta animadores de palco fazendo gincanas idiotas ou chamando os otakus para "dublar" seus cosplayers. Se eu quero ver isso vou em um evento de anime.
"Ah deixa de ser chato, se não gosta é só não ver"
E eu não vi. Mas era impossível não ouvir garotos espinhentos com aqueles sobretudos da Akatsuki comprados na Liberdade, gritando que vão matar o Naruto!
E não entendo esse lance de plaquinhas. Otakus não podem ver um retângulo branco que já escrevem alguma merda e saem tentando chamar a atenção. Pobres forever alone. Tinha até Muppy, a bebida preferida entre os otakus.
Para ter noção de como eles só atrapalham, enquanto as pessoas pegavam as revistas em pilhas e meio que deixavam em ordem, os otakus jogavam tudo no chão, fazendo aquela zona. Confesso que foi divertido ver eles ali no chão, na pilha de mangás, como mendigos fuçando o lixo, procurando por Naruto ou Bleach.
O terrivel Motoqueiro Fantasma anão!
Já os cosplays de super-heróis estavam maneiros. Alguns toscos, outros bem feitos, mas foi algo diferente de se ver.
O evento no final foi bom. Mas espero que no ano que vem eles façam algo mais voltado para o público que curte quadrinhos, e deixe os mangás para os Anime Friends da vida.
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cotidiano
Sexta feira, azar e muita merda
O ruim de morar longe do trabalho é que você se fode para chegar lá. Ainda mais se for um fudido que não tem carro nem moto.
E eu sou um desses. Duas horas para chegar ao trabalho, e em dias de chuva então isso só piora.
E hoje foi um desses dias. Aquele típico dia que você não deve sair de casa. Mas fazer o que, temos que comprar o leite das crianças.
Justo na hora que estou saindo de casa começa a chover forte. Desde as 5 da manhã estava sem chover, mas na hora em que vou sair São Pedro resolve foder com meu dia.
Quando estou chegando no ponto passa meu ônibus. Ok, vou para o próximo ponto, pois assim tenho mais chances de pegar o ônibus, já que passam por lá duas outras linhas. E quando estou chegando nele o que vejo saindo do ponto? O outro ônibus que deveria ser o meu.
Saio correndo na esperança de ainda alcançá-lo, mas como todo motorista de ônibus é féladaputa ele ignorou meu desespero e foi embora.
Droga. Atrasado! Justo hoje que não posso chegar atrasado. Finalmente consigo pegar o ônibus, vazio! Parece que meu dia vai melhorar.
Sento bonitinho lá, esperando que sente uma mulher esbelta e cheirosinha, que vai ser uma companhia agradável durante a viagem.
É pedir demais que fosse uma dessa?
Mas então sobe um cara usando um daqueles casacos plásticos de motoboy, todo molhado. E onde o filha da puta senta? Bem ao meu lado! Nada como viajar com cheiro de cachorro molhado do lado, e pior, com esse cheiro grudando em minha roupa.
Na hora de pegar o trem, lotado. Dane-se! Tenho que ir nesse! As portas se abrem e sinto aquele ar quente escapando.
Trem lotado + janelas fechadas por causa da chuva + gente molhada fedendo a cachorro molhado = inferno na terra.
E graças a chuva, o trem andou mais lento que o normal. Depois de um bom tempo na sauna canina desço do trem e saio correndo. Se eu correr muito ainda chego a tempo.
Chovendo forte. Abro o guarda chuva e vou. Mas como está ventando muito, o guarda-chuva vira do avesso. Deve ter sido uma cena linda, o gordo andando na rua e de repente flop! O gordo se molha, o guarda chuva parecendo um cone juntando água.
Arrumo o bicho e continuo. Um vento forte do cacete e o guarda-chuva se arreganha todo de novo. Dessa vez as varetas quebram. Já era meu guarda-chuva.
A raiva era tanto que tive vontade de gritar e bater ele no poste mais próximo. Mas a cena já era patética demais por si só.
Agora eu tinha um dilema. Esperar a chuva passar, com o risco dela não passar e ainda assim chegar atrasado e molhado, ou tentar chegar na hora, mesmo que pra isso eu vá me molhar todo.
Ok, já ganho pouco e descontarem mais ainda não é uma boa idéia. Saí correndo na chuva que nem um maluco.
No meio do caminho, pra fechar com chave de cocô a maravilhosa manhã, um féla da puta, todo bacanão com seu carro, faz questão de passar em cima de uma poça e me molhar todo. Espero profundamente que ele tenha batido o carro e morrido queimando lentamente e de maneira cruel
Finalmente chego no trabalho, molhado da cabeça aos pés, puto da vida, e alguém ainda vem me perguntar por que estou bravo. Disseram que eu deveria me animar, já que era sexta-feira e dia de pagamento!
Olha aí que beleza! Sexta feira e ainda dia de pagamento! O que mais eu posso querer? Tô tão feliz que vou pegar meu próprio cocô e passar na cara e sair gargalhando de felicidade! E vou tacar cocô nas pessoas também! Passar na cara delas e fazer pinturas de guerra! Olha que lindo!
Vamos brincar de ser indiozinhos de merda! Olha que felicidade! Fazer uma fogueira e cantar kumbaya.
Como já dizia o Allborgueti...
E eu sou um desses. Duas horas para chegar ao trabalho, e em dias de chuva então isso só piora.
E hoje foi um desses dias. Aquele típico dia que você não deve sair de casa. Mas fazer o que, temos que comprar o leite das crianças.
Justo na hora que estou saindo de casa começa a chover forte. Desde as 5 da manhã estava sem chover, mas na hora em que vou sair São Pedro resolve foder com meu dia.
Quando estou chegando no ponto passa meu ônibus. Ok, vou para o próximo ponto, pois assim tenho mais chances de pegar o ônibus, já que passam por lá duas outras linhas. E quando estou chegando nele o que vejo saindo do ponto? O outro ônibus que deveria ser o meu.
Saio correndo na esperança de ainda alcançá-lo, mas como todo motorista de ônibus é féladaputa ele ignorou meu desespero e foi embora.
Droga. Atrasado! Justo hoje que não posso chegar atrasado. Finalmente consigo pegar o ônibus, vazio! Parece que meu dia vai melhorar.
Sento bonitinho lá, esperando que sente uma mulher esbelta e cheirosinha, que vai ser uma companhia agradável durante a viagem.
É pedir demais que fosse uma dessa?
Mas então sobe um cara usando um daqueles casacos plásticos de motoboy, todo molhado. E onde o filha da puta senta? Bem ao meu lado! Nada como viajar com cheiro de cachorro molhado do lado, e pior, com esse cheiro grudando em minha roupa.
Na hora de pegar o trem, lotado. Dane-se! Tenho que ir nesse! As portas se abrem e sinto aquele ar quente escapando.
Trem lotado + janelas fechadas por causa da chuva + gente molhada fedendo a cachorro molhado = inferno na terra.
E graças a chuva, o trem andou mais lento que o normal. Depois de um bom tempo na sauna canina desço do trem e saio correndo. Se eu correr muito ainda chego a tempo.
Chovendo forte. Abro o guarda chuva e vou. Mas como está ventando muito, o guarda-chuva vira do avesso. Deve ter sido uma cena linda, o gordo andando na rua e de repente flop! O gordo se molha, o guarda chuva parecendo um cone juntando água.
Arrumo o bicho e continuo. Um vento forte do cacete e o guarda-chuva se arreganha todo de novo. Dessa vez as varetas quebram. Já era meu guarda-chuva.
A raiva era tanto que tive vontade de gritar e bater ele no poste mais próximo. Mas a cena já era patética demais por si só.
Agora eu tinha um dilema. Esperar a chuva passar, com o risco dela não passar e ainda assim chegar atrasado e molhado, ou tentar chegar na hora, mesmo que pra isso eu vá me molhar todo.
Ok, já ganho pouco e descontarem mais ainda não é uma boa idéia. Saí correndo na chuva que nem um maluco.
No meio do caminho, pra fechar com chave de cocô a maravilhosa manhã, um féla da puta, todo bacanão com seu carro, faz questão de passar em cima de uma poça e me molhar todo. Espero profundamente que ele tenha batido o carro e morrido queimando lentamente e de maneira cruel
Finalmente chego no trabalho, molhado da cabeça aos pés, puto da vida, e alguém ainda vem me perguntar por que estou bravo. Disseram que eu deveria me animar, já que era sexta-feira e dia de pagamento!
Olha aí que beleza! Sexta feira e ainda dia de pagamento! O que mais eu posso querer? Tô tão feliz que vou pegar meu próprio cocô e passar na cara e sair gargalhando de felicidade! E vou tacar cocô nas pessoas também! Passar na cara delas e fazer pinturas de guerra! Olha que lindo!
Vamos brincar de ser indiozinhos de merda! Olha que felicidade! Fazer uma fogueira e cantar kumbaya.
Como já dizia o Allborgueti...
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Crianças, presentes e decepções
O Dia das crianças chegou e não ganhei nenhum presente. Ficar sem ganhar nada não é tão ruim quanto ganhar algo e não ser aquilo que esperava. Quem lembra de ter cortado uma revista com aquela etiqueta "Não esqueça a minha Caloi" e no grande dia desembrulhar apenas cuecas?
Eu mesmo ja tive várias decepções com presentes, como por exemplo:
Pinos Mágicos
Quando era uma pequena criança gordinha sempre quis ganhar um lego. Sempre que ia brincar com meus amiguinhos dava um jeito de ficar com os legos só pra mim.
O lego naquela época era apenas um baldão com várias peças. Não era essa coisa que temos hoje em dia, com coisas já pré-montadas, como carros ou até mesmo cenários. O legal do lego era criar do zero alguma coisa, apenas com pecinhas quadradas. Passava horas montando as mais variadas coisas.
E em um aniversário pedi lego de presente. Mas para minha surpresa ganhei o genérico do lego na época: os Pinos Mágicos. Alguém lembra deles? Não eram tão divertidos quanto o lego, mas fazer o quê, era o que se tinha. Era até um desafio maior montar algo com aquilo, ja que eram uma bosta. Adorava cortar as peças com uma faca quente para fazer peças menores e usar como cabeça para meus robôs.
Mergulhadores e submarino
Em um outro fatídico aniversário, ganhei da minha tia um pacote de mergulhadores de plástico e um submarino. Seria até um ótimo presente, se não fosse por um mero detalhe: eu sofria de bronquite e não podia brincar na água. Imaginem como era frustante brincar com mergulhadores e um submarino na terra. Haja imaginação infantil para superar isso.
Videogame
Por anos sonhei com um Super Nintendo. Era o videogame da época e era o que mais queria. Enchi o saco de tudo que era parente para ganhar um, e no natal minha tia me surpreende com uma caixa grande. Na hora meus olhinhos brilharam. Só podia ser meu esperado Super Nintendo! Rasguei o papel de presente como um maluco e minha reação tinha tudo para ser como a do garoto do Nintendo Sixty-Foooour! ...
Mas em vez disso tive que disfarçar a minha cara de pokémon fudido de decepção ao ver que na verdade era um Master System III com Sonic na memória.
Bonecos dos Cavaleiros do Zodiaco
Quando Cavaleiros do Zodiaco era uma febre, todo moleque queria os bonecos. O grande diferencial deles era que vinham com a armadura. E eram armaduras de ferro! Caraca! Ferro! Isso era de explodir cabeças! Ter o seu cavaleiro preferido, e ainda com ARMADURA DE FERRO! Puta merda! Todo moleque queria um. Pena que se quisesse ter um desses, teria que roubar a bolsa da mãe, vender garrafas e ferro velho, prostituir a irmã e vender um rim no mercado negro... mas mesmo assim enchi o saco de todo mundo pra ganhar um. E ganhei!
Vendo hoje em dia eles nem são tão legais assim...
A versão do camelô, com armadura de plástico e com articulações que ficavam frouxas em menos de um dia. Era terrível ter um cavaleiro de ouro que não conseguia ficar em pé por causa das pernas frouxas.
Mas e vocês? Quais os piores presentes que já ganharam?
Eu mesmo ja tive várias decepções com presentes, como por exemplo:
Pinos Mágicos
Quando era uma pequena criança gordinha sempre quis ganhar um lego. Sempre que ia brincar com meus amiguinhos dava um jeito de ficar com os legos só pra mim.
O lego naquela época era apenas um baldão com várias peças. Não era essa coisa que temos hoje em dia, com coisas já pré-montadas, como carros ou até mesmo cenários. O legal do lego era criar do zero alguma coisa, apenas com pecinhas quadradas. Passava horas montando as mais variadas coisas.
E em um aniversário pedi lego de presente. Mas para minha surpresa ganhei o genérico do lego na época: os Pinos Mágicos. Alguém lembra deles? Não eram tão divertidos quanto o lego, mas fazer o quê, era o que se tinha. Era até um desafio maior montar algo com aquilo, ja que eram uma bosta. Adorava cortar as peças com uma faca quente para fazer peças menores e usar como cabeça para meus robôs.
Mergulhadores e submarino
Em um outro fatídico aniversário, ganhei da minha tia um pacote de mergulhadores de plástico e um submarino. Seria até um ótimo presente, se não fosse por um mero detalhe: eu sofria de bronquite e não podia brincar na água. Imaginem como era frustante brincar com mergulhadores e um submarino na terra. Haja imaginação infantil para superar isso.
Videogame
Por anos sonhei com um Super Nintendo. Era o videogame da época e era o que mais queria. Enchi o saco de tudo que era parente para ganhar um, e no natal minha tia me surpreende com uma caixa grande. Na hora meus olhinhos brilharam. Só podia ser meu esperado Super Nintendo! Rasguei o papel de presente como um maluco e minha reação tinha tudo para ser como a do garoto do Nintendo Sixty-Foooour! ...
Mas em vez disso tive que disfarçar a minha cara de pokémon fudido de decepção ao ver que na verdade era um Master System III com Sonic na memória.
Bonecos dos Cavaleiros do Zodiaco
Quando Cavaleiros do Zodiaco era uma febre, todo moleque queria os bonecos. O grande diferencial deles era que vinham com a armadura. E eram armaduras de ferro! Caraca! Ferro! Isso era de explodir cabeças! Ter o seu cavaleiro preferido, e ainda com ARMADURA DE FERRO! Puta merda! Todo moleque queria um. Pena que se quisesse ter um desses, teria que roubar a bolsa da mãe, vender garrafas e ferro velho, prostituir a irmã e vender um rim no mercado negro... mas mesmo assim enchi o saco de todo mundo pra ganhar um. E ganhei!
Vendo hoje em dia eles nem são tão legais assim...
A versão do camelô, com armadura de plástico e com articulações que ficavam frouxas em menos de um dia. Era terrível ter um cavaleiro de ouro que não conseguia ficar em pé por causa das pernas frouxas.
Mas e vocês? Quais os piores presentes que já ganharam?
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