sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Crítica: Super 8



Em Super 8 temos um garoto, Joe, que perdeu a mãe, mas não superou essa perda ainda. E ele não entende porque seu pai odeia tanto o vizinho.
Meses depois, ele resolve continuar o projeto de um filme de Zumbis com seus amigos. Durante as filmagens na madrugada eles presenciam um acidente de trem muito estranho. O acidente por sinal, é uma cena empolgante que prende o fôlego e você fica pensando “puta que pariu” e que já vale o filme. E após esse acidente algo escapa de um vagão, mas não se sabe ainda o que é. E a coisa toda piora ainda mais quando no dia seguinte o exercito invade a cidade, sem muitas explicações.



Escrito e dirigido por J.J. Abrams, que homenageia Steven Spielberg em vários momentos do filme, sejam com mensagens familiares como "Não usem drogas" ou "Só idiotas destroem as escolas", ou fazendo referência a seus filmes mais clássicos, como ET e Tubarão.

O suspense criado pelo diretor ao ocultar a criatura, que no começo aparece apenas em reflexos, encoberta por algum objeto, mexendo em copas de arvores, enfim, nos faz lembrar muito o monstro de fumaça de Lost ou mesmo o terrível monstro de Cloverfield.



O elenco infantil é perfeito. A química entre eles é natural, com um humor único, lembrando um outro grupo de amigos já famosos no cinema. Seriam eles os Goonies da nova geração? Destaque para Elle Fanning, irmã mais nova de Dakota Fanning, mostrando que não deve em nada para a irmã. Ainda temos Kyle Chandler, mais conhecido por seu papel na série Early Edition - Edição do Amanhã, que no filme faz o pai de Joe e xerife da cidade.



O filme ainda conta com uma grande mensagem, que aparece em uma cena que na minha opinião, vai entrar para os grandes momentos do cinema.

Super 8 traz aquele clima leve da década de 80. E se a nossa geração teve Goonies e ET, essa vai ter Super 8.



E ainda temos um bônus ao final do filme, então apressadinhos, relaxem a bunda na cadeira porque os créditos valem a pena.

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