quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Amigos, cervejas e um grilo

Domingo, nada para fazer. Ligo para meu amigo e ele me diz que está em uma pizzaria bebendo.

Não pensei duas vezes quando ele me convidou pra beber também. Fazia tempo que não saia com eles, batia um papo e tomava umas cervejas.

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Enquanto bebíamos, tentávamos consolar meu amigo Doofy, que tinha terminado recentemente seu namoro. Ele estava tão mal que pingava limão em sua pizza, como um monge se auto flagelando.

Discutimos coisa importantes na mesa, como prostituição, relacionamentos, amizade e o futuro. Claro, pela visão de um bêbado.

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Lá pela décima sexta garrafa estávamos bem animados. Falávamos alto e ninguém ficava muito tempo sentado próximo da gente, talvez pelo nível de palavrões, merdas e putarias que falávamos.

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Ao levantar para ir ao banheiro dou de cara com um grilo na maçaneta da porta. Fiquei ali parado, filosofando. O Grilo é real? Está só na minha cabeça, sou o Pinoquio?

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Pedi licença ao grilo, que saiu da maçaneta e entrei. Depois confirmei que mais pessoas viram ele então não era coisa da minha cabeça. Talvez ele gostasse de pizza.

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Quando volto o Doofy tinha encontrado um novo amor. Nada como uma nova paixão para esquecer outra.

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O problema dessa paixão era que, apesar do corpo já desenvolvido, ela tinha uns 15 ou 16 anos. Claro que meu amigo, bêbado como estava, não notou esse pequeno detalhe.

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Então começou a sessão de vergonha alheia, com ele flertando com a garota, que ia desde derramar cerveja na mesa a oferecer cerveja e encarar ela, fazendo caras e bocas.

A garota ao notar, riu da cara dele e primeiramente ignorou.

Mas como meu amigo estava determinado e completamente sem noção continuou com seu xaveco. Nisso a garota mostrou o dedo de maneira discreta.

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Tentamos alertar ele de que não tava dando certo, mas ele insistia. Numa ultima tentativa desesperada, ao perceber que ela estava indo embora, jogou sua ultima carta.
Ele só deu conta de que não tinha chance quando ela fez uma cara, um misto de de repulsa e nojo, e foi possível ler em seus lábios enquanto ela falava calmamente algo como "nem fodendo" ou "Vai se foder seu bêbado"

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Ok. Ele tinha perdido a batalha, mas não a guerra. Após o fora da garota, meu destemido amigo passou a xavecar a garçonete.

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E por incrível que pareça ele conseguiu ao menos o telefone dela. Será que ele será feliz ao lado dela? Não perca o próximo episódio.

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