sexta-feira, 18 de março de 2011

Crítica: Beck - O Filme



BECK é uma série de mangás criada pelo mangaka Harold Sakuishi, e publicado na revista mensal Shonen Magazine de 1999 a 2008.
Em 2004 foi adaptado para uma série de anime com 26 episódios pelo estúdio Madhouse (o mesmo que produziu Death Note) com o nome de BECK: Mongolian Chop Squad.



BECK conta a história de um grupo de cinco jovens japoneses que formam uma banda de rock e as dificuldades pelas quais passam a maioria das bandas que tentam a sorte no Japão (e no mundo).
Com o sucesso do mangá, do anime e até mesmo do jogo, era questão de tempo até anuciarem um filme live action em 2010. E depois de muita espera finalmente assisti o filme.


A banda no Greatful Sound

E como toda transição das páginas para a tela, muita coisa da história foi adaptada e cortada. Foi mostrado apenas uma parte da historia que vai até o festival Greatful Sound. Afinal, não daria para condensar 34 volumes do mangá em um filme de duas horas.

Os atores estão bem fieis ao visual dos personagens, com destaque para Kenta Kiritani como Chiba e a gracinha (momento Hebe) Shiori Kutsuna como Maho Minami. Já o ator que faz o papel de Ryusuke, Hiro Mizushima, tem uma cara estranha que me incomodou o filme todo.


Maho Minami

Outra coisa que me incomodou muito foi o fato do ator que faz o Koyuki, Takeru Sato não cantar no filme. Não sei se a voz do cara era ruim ou quiseram passar a impressão de que quando Koyuki esta cantando é tão incrível que não tem como descrever. A primeira vez que aconteceu eu pensei “Ok, querem fazer um suspense sobre o quanto é incrível a voz do cara” aí aconteceu pela segunda vez, terceira... e nada do infeliz cantar.


Koyuki, o mudo

Quando chegou o grande ápice do Greatful Sound, pensei comigo mesmo “é agora!”
E nada da música. Em compensação, se o Koyuki não canta, Chiba faz de “Evolution” uma música digna de Beck! E apesar da trilha sonora apresentar bandas como Red Hot Chilli Pepers e Oasis, achei que as músicas do filme são fracas comparadas com as do anime.

Após ver o filme pensei: existem poucos filmes japoneses sobre bandas de rock. Os únicos que lembro agora são Detroit Metal City, também baseado em um mangá, sobre um vocalista de Metal um tanto diferente, e Nana, também baseando em um mangá de sucesso, sobre duas garotas que tem o mesmo nome e se conhecem em Tóquio, e uma delas tem uma banda que quer ser famosa.


Cena do filme Detroit Metal City


Cena do filme Nana

Mas ao ver o filme, mostrando o começo da banda tocando em bares, não pude deixar de ficar nostálgico e lembrar do tempo em que frequentava esses locais para ver bandas iniciantes tocando. E para eu que sou fã de Beck, ver o filme fechou com chave de ouro os anos que passei acompanhando o mangá e o anime.

Recomendo a todos que são fãs do mangá, do anime e principalmente que gostam de rock!

Para mais informações acesse o site oficial do filme.

E para conhecer mais sobre Beck, baixar o mangá, o anime e a trilha sonora (que vale muito a pena) recomendo o site Beck On

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