quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ano novo, baratas e uma batalha épica

Ah adoro reveillon! Único dia em que todo mundo esta em festa! Apesar de que o meu tinha tudo para ser uma merda. Tinha apenas um convite para passar a virada de ano com uma família extremamente religiosa, fiquei lisonjeado mas já me avisaram que não ia rolar álcool. E festa sem álcool não dá né.

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Mas pra minha sorte um casal de amigos, Júlio e Marília (aquele abraço) resolvem fazer um bate e volta na praia. Gostei da ideia. Sair na ultima hora, dormir na estrada, viver perigosamente, Born to be wild.

Montei a mochila com o kit de sobrevivência: Bebida, engov e uma roupa extra e vamos lá.

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Apesar do pessimismo de todo mundo, agourando dizendo que íamos pegar transito, passar a virada na estrada e mimimi, chegamos na praia em uma hora. Chupem pessimistas!

Bebidas nas mãos, vamos pra areia pra grande virada. Estou lá conversando com meus amigos e vejo um casal fazendo uma oferenda. Eles cavaram um buraco na areia e fizeram ali uma fogueira, onde queimavam oferendas.

Nisso vejo um cara vir correndo com tudo e saltar sobre a fogueira, gritando "Viva São João" e depois desaparecer na multidão. É...o santo tá com a moral baixa.

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Após a queima de fogos, demos umas voltas e depois voltamos para o carro para dormir. Mas graças ao calor infernal e o banco não ser a minha cama, foi difícil dormir. E madrugada adentro vimos de tudo em frente ao carro.

Bêbados dos mais variados tipos, drogados, casais brigando, casais se pegando, casais se reconciliando, drogados, mendigos doidos, tinha de tudo.

Quando amanheceu, hora de salgar a bunda. E como já diziam a Velhas virgens "O duro é quando a água gelada bate no saco". Cada batida da onda era um grito de dor. Até acostumar foi terrível.

A tarde, comer aquele rango e ir embora. Durante o almoço, veio sei lá de onde, do inferno talvez, e entra pela janela uma mega barata cascuda armada evil. A Marília, apesar do pavor, evitou gritar dentro do restaurante e causar mais caos, se limitando a sair correndo pro banheiro.

A barata estava vindo em minha direção, talvez querendo provar minha parmegiana. Mas mexeu com o gordo errado sua barata maldita. Nunca tente roubar a comida de um gordo esfomeado.

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Peguei meus talheres e comecei uma batalha épica contra a terrível cucaracha, e quando finalmente a derrubei no chão, pude ouvir o seu "creck" enquanto ela estourava feito um estalinho de festa junina.

O ruim foi na hora de voltar para casa. Por mais que se lave nos chuveiros públicos para tirar o sal do corpo, não tem como lavar a bunda direito ali no meio da calçada. E foi uma tortura ficar com a bunda coçando a viagem inteira.

Bem, o ano terminou bem e 2011 começaram bem. Apesar de que tem sido assim nos últimos anos. O ultimo dia e o primeiro são ótimos, já os outros 363 dias...

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