quinta-feira, 9 de julho de 2009
Crítica: A Partida (Departures, 2008)
Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2009, o filme conta a história de um violoncelista, Daigo, que volta à cidade natal com a esposa depois que a orquestra onde ele toca é dissolvida.
Lá, arruma um emprego que atrai o preconceito de muita gente: Daigo é encarregado de preparar os mortos para seus funerais. Maquiar e vestir os corpos, diante da própria família em luto, de um jeito que os faça corados e aprumados, como em vida.
Porque o filme é bom? Primeiro temos o choque cultural, vemos que os funerais no japão são completamente diferentes dos nossos.
Mas tudo isso feito com carinho, respeito, e não posso deixar de comentar a habilidade que o personagem tem ao fazer isso.É uma ultima homenagem a pessoa morta.
Ainda tem toda uma historia da infância de Daigo com seu pai, mas não posso falar demais senão dou spoiler do filme.
Mas vejam, recomendo para qualquer um. Deixem o preconceito de lado para filmes estrangeiros e assistam, vão aprender grandes lições.
Me emocionei com o filme. Ele me fez pensar em varias coisas que estão acontecendo, na minha familia, nos meus medos, enfim, um filme que entrou para meus favoritos.
Confiram o trailer:
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